A situação da Peugeot no Mercosul é contraditória. Enquanto na Argentina a marca comemora crescimento de 80% de vendas nos últimos em três anos (45% a mais que a média do mercado), no Brasil ela vê sua participação minguar ano a ano. Segundo a Fenabrave (Federação dos Distribuidores de Veículos), em junho – último dado disponível – a Peugeot possui 1,90% do mercado de carros, ocupando o 11º lugar entre as mais vendidas. Se considerarmos apenas automóveis e comerciais leves, ela cai para a 12ª posição, com 1,63% do mercado. Há cinco anos a Peugeot era a 7ª colocada no ranking de vendas no Brasil.
Com vendas fracas, os concessionários pressionam a fábrica. Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo as revendas pedem que a Peugeot reduza as entregas da família 207 (com baixa aceitação de mercado) e inclua novos itens de série no recém-lançado 208. Objetivo? Fazer frente ao novo Ford New Fiesta. Aparentemente a Peugeot cedeu. Deu mais tempo para os lojistas pagarem os carros entregues e, de tabela, lançou o 208 Active Pack, versão de entrada - com mais equipamentos como central multimídia com tela de 7'', navegador por GPS, rádio com mp3 e Bluetooth – e por R$ 42.990, um acréscimo de apenas R$ 3 mil.
