10) Renault R5 Turbo
Porque é incrível: Quando alguém diz as palavras mágicas “Grupo B” diversos carros vêm à mente. Se um deles não for este pequeno monstro francês, você provavelmente precisa checar a cachola. Apesar de lembrar seu irmão anêmico de tração e motor dianteiros, o R5 Turbo é algo completamente diferente. Um punhado de engenheiros malucos da Renault pegou o motor 1.4, instalaram um turbo, deixaram o conjunto onde deveria ficar o banco traseiro, e foram competir em ralis!
9) Subaru WRX STi
Porque é incrível: Daqui a trinta anos, quando alguém disse “carro de rali” e você não lembrar imediatamente de um Subaru azul e amarelo pulando sobre morros de terra, você provavelmente vai precisar checar a cachola também. A história do STi é semelhante à do R5: pegue um carro bom e discreto (no caso, o Impreza) e instale um body kit enorme, asa maior e um turbocompressor no motor. Tenha carros comparáveis feitos por outros fabricantes para competir. Corra e leve os troféus para casa. É a receita certa para o sucesso.
8) Volvo 850 T5-R
Porque é incrível: Bem… é um Volvo. Com turbo. A lendária equipe Tom Walkinshaw Racing pegou a versão perua e foi competir na categoria turismo. Você podia comprar um para as ruas. Era o Turbo Brick (tijolo turbo). O T5-R de 1995 parecia algo no qual Ronnie Peterson sairia para ir ao supermercado ou pegar a criançada na escolinha de futebol. Com sua velocidade limitada em 250 km/h e 18 cavalos a mais que os 225 cv da 850 normal, era possível realizar as duas tarefas no tempo de uma.
7) Lotus Esprit Turbo
Porque é incrível: Obter 210 cavalos e um desempenho apropriado a um Lotus a partir de um motor quatro cilindros em 1980 era um feito e tanto, ajudado é claro pelo acréscimo de um turbocompressor ao Esprit. O carro ainda parecia um calço de porta, mas agora era o mais rápido de todos.
6) Ford Mustang SVO
Porque é incrível: Em pleno mundo pós-crise do petróleo, no começo da década de 1980, a Special Vehicle Operations da Ford resolveu trabalhar para fazer do próximo Mustang algo realmente veloz e ainda assim eficiente no consumo – não lhes parece familiar? Deram ao carro o quatro cilindros (em linha) do Pinto com turbo, capaz de entregar 177 cavalos (com algumas mudanças para 1986, o número subiu para 208). Pode ter sido uma radicalização mecânica em relação aos Stangs do passado, mas era rápido o bastante para que a maioria não se importasse.
5) Callaway Sledgehammer Corvette
Porque é incrível: Com uma carroceria modificada para melhorar o arrefecimento e a estabilidade em altas velocidades, o Sledgehammer era um monstro como poucos. Dois turbocompressores aumentavam a potência do motor para 910 cv e 106,7 kgfm de torque. Em uma pista de testes, o carro chegou a uma velocidade próxima dos 410 km/h.
4) Lancia Stratos HF
Porque é incrível: O Stratos de rali do grupo B que vêm à mente (voando sobre estradas de terra) não era turbinado. Já os modelos para a categoria turismo do Grupo 5 eram. Recebiam um body kit e asa gigantes e 568 cavalos. As máquinas de rali lidavam com apenas 200 cavalos. O Stratos para as pistas era um espécime único, tanto em termos de velocidade quanto em confiabilidade.
3) Buick GNX
Porque é incrível: Conservadoramente descrito como tendo 280 cavalos, todos os norte-americanos sabem que o GNX tinha bem mais potência do que a GM poderia admitir. Combinado a uma série de modificações na suspensão, o GNX tornou-se infernal. A Car and Driver o apelidou de o carro de Darth Vader, e apesar de muitos outros tentarem lhe tomar o título desde então, preferimos acreditar que este é o único automóvel do Lorde Negro dos Siths.
2) Ferrari F40
Porque é incrível: Foi uma decisão difícil entre o F40 e o carro no topo da lista de hoje. Eu prefiro pensar que não há nada mais legal que o modelo biturbo da Ferrari. Sinto que o motor, que produzia 478 puro-sangues italianos, somado à enorme asa e o visual “vou devorar seu carro” na dianteira resultaram em algo realmente especial.
1) Porsche 911 Turbo (930)
Porque é incrível: No fundo, só existe um único ícone turbinado. O Porsche 930 era uma interpretação realmente incrível do 911, o carro de produção mais rápido da Alemanha em sua época. Na Europa, no final dos anos 80, guardava 335 cavalos. Mesmo assim, o turbo lag era algo a se temer quando o torque acumulava força. Combine isso com a tendência a sair de traseira dos 911s antes dos controles de estabilidade e você tem um desafio e tanto, não recomendado para iniciantes na dosagem do acelerador
