Desde essa versão de entrada o carro já vem com direção elétrica, vidros elétricos com abertura e fechamento global, freios com sistema ABS (antitravamento), duplo airbag, sistema AdvanceTrac com controle eletrônico de estabilidade e tração e assistente de partida em rampa, ar-condicionado digital e sistema Sync com comandos de voz em português.
Com transmissão automática, a versão de entrada sai por R$ 53.640. A versão top de linha Titanium oferece sete airbags, bancos e volante de couro, rodas de liga leve de 16 polegadas, controle automático de velocidade, sensor de estacionamento traseiro, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, espelho retrovisor interno eletrocrômico e pacote de acabamento Titanium (painel central em "black piano" e grade dianteira cromada). Seus preços sugeridos são R$ 55.340 com câmbio manual e de R$ 58.990 na versão PowerShift.
Seu desenho é bastante atraente, com superfícies rápidas, esculpidas e marcantes do estilo kinetic da Ford. Assim como o hatch, o Sedan ganhou a dianteira com o "bocão", característico da nova família de veículos da Ford. Segundo a Ford, a traseira curta foge do padrão dos três volumes convencionais, com um estilo mais próximo dos de cupês esportivos.
A versão Sedan é 437 milímetros maior que o hatch. Linha de cintura alta e frisos cromados na base dos vidros acrescentam um toque de requinte ao seu visual, sem perder de vista o bom gosto. As rodas são de liga leve de 15 polegadas na versão SE e de 16 polegadas na Titanium.
Em todas as versões, o New Fiesta Sedan tem motor 1.6 de 125,4 cv com gasolina a 129,8 cv com etanol. Suas dimensões são 4,41 metros de comprimento, 1,72 m de largura, 1,48 m de altura e 2,49 m de entre-eixos. Seu porta-malas oferece 465 litros. "Não é um carro para concorrer com o Chevrolet Cobalt. É outra proposta. O Fiesta procura atrair jovens que procuram mais estilo do que espaço para bagagem", afirma Oswaldo Ramos, gerente-geral de Marketing da Ford.
Não é exagero afirmar que o New Fiesta Sedan herda as qualidades do hatch em termos de dirigibilidade. Carpress testou na região de Campos do Jordão (SP) uma unidade equipada com câmbio manual e o modelo não decepcionou em termos de dirigibilidade.
Entre os dispositivos eletrônicos que ajudam a manter o carro estável e o tempo todo "na mão" do motorista o controle eletrônico de estabilidade e tração (sistema AdvanceTrac), que atua junto com o sistema de freios ABS e sensores nas rodas, carroceria, volante e barra de direção para corrigir a trajetória do veículo em situações críticas.
Também facilita a condução o assistente de partida em rampas, evitando o deslizamento do carro na saída em ladeiras, tanto de frente quanto na marcha à ré. O acendimento automático das luzes de emergência é outro recurso de segurança que entra em ação em frenagens bruscas, alertando os motoristas que vêm atrás. Felizmente o equipamento não precisou ser usado nas sinuosas estradas da Serra da Mantiqueira.
Dados de fábrica indicam que a versão testada cumpre a prova de aceleração de 0 a 100 km/h em 12 segundos e chega a 190 km/h de velocidade máxima – nos dois casos, com o tanque abastecido exclusivamente com etanol, o que deixa o carro mais esperto.
Chega ao mercado em sete opções de cor: azul Califórnia, vermelho Arizona, vermelho Vermont, branco Ártico, preto Bristol, prata Dublin e cinza Berlim.
