Quem lirá liderar as vendas globais de veículos em 2013? A líder alcançará este ano a marca de 10 milhões de unidades vendidas? É pouco provável que alguém possa afirmar qual das três montadoras (Toyota, General Motors e Volkswagen) será a líder em 2013. Afinal de contas, a disputa está mais acirrada do que nunca, e as incertezas não são poucas.
Em 2012, o grupo Toyota (incluindo a Toyota, Hino e Daihatsu) vendeu globalmente 9.748.000 veículos (em 2011 as suas vendas globais foram de 7,95 milhões). No mesmo ano, a General Motors contabilizou vendas de 9.285.991 unidades e a Volkswagen Automotive Group alcançou 9.275.909 modelos comercializados. Como se pode ver, a diferença entre elas não é pouco expressiva.
É preciso considerar que algumas ocorrências nos últimos anos foram significativos obstáculos para os três grupos na busca pela liderança. Provavelmente, a Toyota foi a mais penalizada, pois teve que superar três importantes eventos. O primeiro deles ocorreu entre 2009 e 2010, quando a montadora japonesa teve que fazer recall em milhões de Prius (em 2007 havia feito recall em 7,4 milhões de veículos).
Em março de 2011 ocorreu o segundo evento, quando o Japão foi sacudido pelo devastador terremoto, acompanhado de um tsunami que varreu parte do território nipônico, afetando a produção a montadora.
O terceiro evento ocorreu em 2012, e afetou as vendas da montadora japonesa no maior mercado automobilístico do mundo. A disputa entre a China e o Japão por um pequeno arquipélago composto por oito ilhas – chamado de ilhas Senkaku pelos japoneses e de ilhas Diaoyu pelos chineses – foi motivo de tensão entre as duas principais potências asiáticas, o que culminou em uma expressiva queda nas vendas dos produtos japoneses, especialmente carros, em território chinês.
Com a GM não foi muito diferente, pois a montadora norte-americana teve que lidar com a crise financeira que eclodiu nos Estados Unidos em 2008, fruto da “bolha imobiliária”, e se estendeu pelos dois anos seguintes. Como se não bastasse, a GM teve que superar o processo de concordata iniciada em junho de 2009, com fechamento de fábricas (somente nos Estados Unidos foram 11), corte de emprego e queda na produção.
Já a Volkswagen teve que lidar com a severa crise europeia que se iniciou em 2008, e continua até os dias atuais. O setor automobilístico europeu foi enormemente afetado, comprometendo substancialmente o desempenho global das vendas da fabricante alemã.
O fato é que, para continuar crescendo, as três pretendentes ao posto de líder terão que contar com os países emergentes. Notoriamente, a China é o mercado mais promissor, pois além de ser responsável pelo maior volume global é o que menos tem sofrido os efeitos da crise que afetou os Estados Unidos e continua atormentando os europeus.
Neste contexto, a Volkswagen disse no início de julho de 2013, que as quedas das vendas na Europa, foram compensadas pelos crescimentos do mercado chinês (19% em junho) e dos Estados Unidos (10% em junho).
As vendas globais da Volkswagen, lideradas por forte demanda da Audi, VW, Porsche, nos seis primeiros meses de 2013, subiram 5,5%, e atingiram o recorde de 4,7 milhões de unidades comercializadas.
Já a Toyota sentiu os impactos adversos da eliminação de alguns programas de incentivos de governos. Em conferência de imprensa na primeira semana do mês passado, o vice-presidente Executivo Nobuyori Kodaira, admitiu que as vendas poderão encolher em torno de 0,5% em relação ao ano anterior.
A GM não divulgou dados recentes de suas vendas globais, mas sabe-se que no primeiro semestre deste ano, ela ficou na frente da VW na China, onde tem previsão de vender três milhões de unidades este ano. As duas empresas estão investindo enormemente por lá. No mês passado, a GM inaugurou uma fábrica de montagem da Cadillac em Xangai, e irá investir US$11 bilhões na China até 2016 em novas plantas e produtos. Já a Volkswagen planeja investir US$ 12,8 bilhões no país asiático até 2015.
Portanto, ainda é cedo para afirmar quem será a líder de vendas globais em 2013, mas pode-se dizer que a disputa será mais acirrada do que foi em 2012, fazendo com que a diferença de vendas entre elas, seja ainda menor do que foi no ano passado.
Em 2012, o grupo Toyota (incluindo a Toyota, Hino e Daihatsu) vendeu globalmente 9.748.000 veículos (em 2011 as suas vendas globais foram de 7,95 milhões). No mesmo ano, a General Motors contabilizou vendas de 9.285.991 unidades e a Volkswagen Automotive Group alcançou 9.275.909 modelos comercializados. Como se pode ver, a diferença entre elas não é pouco expressiva.
É preciso considerar que algumas ocorrências nos últimos anos foram significativos obstáculos para os três grupos na busca pela liderança. Provavelmente, a Toyota foi a mais penalizada, pois teve que superar três importantes eventos. O primeiro deles ocorreu entre 2009 e 2010, quando a montadora japonesa teve que fazer recall em milhões de Prius (em 2007 havia feito recall em 7,4 milhões de veículos).
Em março de 2011 ocorreu o segundo evento, quando o Japão foi sacudido pelo devastador terremoto, acompanhado de um tsunami que varreu parte do território nipônico, afetando a produção a montadora.
O terceiro evento ocorreu em 2012, e afetou as vendas da montadora japonesa no maior mercado automobilístico do mundo. A disputa entre a China e o Japão por um pequeno arquipélago composto por oito ilhas – chamado de ilhas Senkaku pelos japoneses e de ilhas Diaoyu pelos chineses – foi motivo de tensão entre as duas principais potências asiáticas, o que culminou em uma expressiva queda nas vendas dos produtos japoneses, especialmente carros, em território chinês.
Com a GM não foi muito diferente, pois a montadora norte-americana teve que lidar com a crise financeira que eclodiu nos Estados Unidos em 2008, fruto da “bolha imobiliária”, e se estendeu pelos dois anos seguintes. Como se não bastasse, a GM teve que superar o processo de concordata iniciada em junho de 2009, com fechamento de fábricas (somente nos Estados Unidos foram 11), corte de emprego e queda na produção.
Já a Volkswagen teve que lidar com a severa crise europeia que se iniciou em 2008, e continua até os dias atuais. O setor automobilístico europeu foi enormemente afetado, comprometendo substancialmente o desempenho global das vendas da fabricante alemã.
O fato é que, para continuar crescendo, as três pretendentes ao posto de líder terão que contar com os países emergentes. Notoriamente, a China é o mercado mais promissor, pois além de ser responsável pelo maior volume global é o que menos tem sofrido os efeitos da crise que afetou os Estados Unidos e continua atormentando os europeus.
Neste contexto, a Volkswagen disse no início de julho de 2013, que as quedas das vendas na Europa, foram compensadas pelos crescimentos do mercado chinês (19% em junho) e dos Estados Unidos (10% em junho).
As vendas globais da Volkswagen, lideradas por forte demanda da Audi, VW, Porsche, nos seis primeiros meses de 2013, subiram 5,5%, e atingiram o recorde de 4,7 milhões de unidades comercializadas.
Já a Toyota sentiu os impactos adversos da eliminação de alguns programas de incentivos de governos. Em conferência de imprensa na primeira semana do mês passado, o vice-presidente Executivo Nobuyori Kodaira, admitiu que as vendas poderão encolher em torno de 0,5% em relação ao ano anterior.
A GM não divulgou dados recentes de suas vendas globais, mas sabe-se que no primeiro semestre deste ano, ela ficou na frente da VW na China, onde tem previsão de vender três milhões de unidades este ano. As duas empresas estão investindo enormemente por lá. No mês passado, a GM inaugurou uma fábrica de montagem da Cadillac em Xangai, e irá investir US$11 bilhões na China até 2016 em novas plantas e produtos. Já a Volkswagen planeja investir US$ 12,8 bilhões no país asiático até 2015.
Portanto, ainda é cedo para afirmar quem será a líder de vendas globais em 2013, mas pode-se dizer que a disputa será mais acirrada do que foi em 2012, fazendo com que a diferença de vendas entre elas, seja ainda menor do que foi no ano passado.